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Saiba se você é um ''Facebookólatra''
 
Gastar tempo demais na rede social a ponto de prejudicar estudos ou relações pessoais no mundo real pode ser sintoma de dependência.
 
09 de janeiro de 2013
por Aline Nogueira de Sá
 

Faça um teste. Quanto tempo por dia você passa usando o Facebook? Se praticamente não consegue se desconectar da rede, mesmo quando conversa com amigos ou assiste a uma aula, é bom ficar alerta.

O hábito em exagero de se relacionar por meio da popular rede social vem sendo associado por alguns estudiosos a uma espécie de dependência, com sintomas semelhantes aos do alcoolismo e vício em drogas.

A Faculdade de Psicologia da Universidade de Bergen, na Noruega, foi a primeira a estudar o assunto e divulgou um artigo no periódico ''Psychological Reports'' que aponta os sintomas e características das pessoas que sofrem com o problema.

De acordo com Cecilie Schou Andreassen, que coordenou o estudo, o vício em Facebook ocorre principalmente em pessoas mais jovens e socialmente ansiosas e inseguras.

''Provavelmente por ser mais fácil se comunicar através das mídias sociais do que cara a cara'', disse. Mulheres também seriam mais propensas a desenvolver a dependência.

Já a psicóloga Adriana Domingues diz que a questão não deve ser vista apenas pelo ponto de vista da personalidade dos usuários, mas sim como fruto do contexto social em que vivemos.

''A ansiedade, insegurança, solidão são apenas alguns dos sintomas do modo de ser contemporâneo. A tecnologia atrelada a outros fatores tornou o ser humano mais individualista. Ele deixou de valorizar o 'estar junto' presencialmente e agora usa as redes sociais para suprir uma dificuldade em se relacionar'', avalia.

Sou dependente?

O melhor termômetro para saber se você anda exagerando nos posts e likes é a opinião das pessoas que estão próximas a você.

Mas é possível fazer um exercício de autorreflexão a partir de 6 critérios básicos, desenvolvidos pela universidade norueguesa, que podem ser respondidos da seguinte forma: (1) Muito raramente, (2) Raramente, (3) Às vezes, (4) Muitas vezes, e (5) Muito frequentemente:

Você gasta muito tempo pensando sobre o Facebook ou planejando o seu uso?
Você sente uma necessidade urgente de usar o Facebook?
Você usa o Facebook para esquecer seus problemas pessoais?
Você tentou reduzir o uso de Facebook e não conseguiu?
Você fica inquieto ou perturbado ao ser proibido de usar o Facebook?
Você usa o Facebook a ponto de prejudicar seu trabalho ou estudo?

Segundo o estudo, a pontuação de "frequentemente" ou "muito frequentemente" em pelo menos quatro dos seis itens pode sugerir que você é viciado na rede.

Do virtual para o 'real'

Muita gente parece estar preocupada com o tema. A Internet Time Machine, empresa que faz levantamentos sobre tendências na internet, divulgou recentemente que a dependência de Facebook é um dos assuntos mais buscados na rede, na frente de pesquisas sobre vícios em sexo e cigarro.

Mas é bom lembrar que muita gente usa o Facebook ou outras redes sociais sem se tornar dependente e até para incrementar a vida social no mundo real.

Para a psicóloga Adriana, quando se percebe algum sintoma de dependência, a dica é fazer exatamente isso: encontrar no virtual caminhos que sirvam de apoio para as conquistas no mundo real.

''É natural essa necessidade de ser reconhecido, de estar em evidência. Nesse processo, o Facebook pode ser usado de forma positiva, como um primeiro passo para que a pessoa, quando estiver mais segura, consiga construir melhor suas relações no mundo presencial'', diz. 


 

 
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