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Um pouco de ansiedade pode ajudar
 
Em excesso, a ansiedade é considerada um transtorno e pode causar problemas à saúde. Porém, se bem administrada, auxilia a vida profissional, impulsionando a pessoa na realização de tarefas e tomada de decisões.
 
21 de setembro de 2011
por Camila Passetti
 

"Mente acelerada é mente desequilibrada", afirma o psiquiatra Isaac Efraim, ao falar sobre a ansiedade. Desencadeada por preocupações e incertezas, este mal tão comum nos dias de hoje pode despertar o pessimismo e dar a sensação de que algo muito ruim está para acontecer. Porém, se bem administrada, a ansiedade pode ser um estimulante para se produzir mais e trabalhar melhor.

Todos passam por momentos de ansiedade, e ela é normal quando não é exagerada, avisa o médico, que é especializado na área de reorganização mental. Traduzindo: uma área do conhecimento que visa a incentivar a qualidade de vida, a produtividade e a prevenção dos distúrbios emocionais, como aqueles causados pela ansiedade.

Para entender qual a ''dose certa'' de ansiedade para usá-la a favor nas tarefas diárias, é preciso ficar atento e aprender a identificar o quanto ela altera as ações e a linha de pensamento e raciocínio. Pode parecer difícil, mas a maneira mais simples de identificar o excesso de ansiedade é reparar o quanto ela incomoda, atrapalha e impede a busca sensata por soluções.

''A ansiedade é boa quando existe um fator de risco palpável e real, que exija certa preparação, uma tensão maior da pessoa para enfrentá-lo. Fora isso, ela não traz benefícios e, em dose exagerada, atrapalha muito e deve ser tratada. Qualquer sintoma que tem uma duração exagerada e prejudica a qualidade de vida da pessoa pode ser considerado um transtorno, como o transtorno de ansiedade'', afirma Efraim.

As causas do transtorno de ansiedade são diversas e podem ocorrer por origem genética, traumas de infância ou dificuldade de incorporar fatos e situações novas ou desconhecidas. Por fim, a ansiedade aparece em função da excessiva excitação do sistema nervoso central causada pela interpretação de uma situação de perigo.

O psiquiatra explica que a perda de status, conforto, poder econômico, afetos, amizades, privilégios, vantagens, possibilidades de concretizar interesses, entre outros, são fatores mais do que suficientes em muitos casos para disparar o estado ansioso.

Se por um lado, a busca pela solução do problema pode ser estimulada pela mente que se acelera e recebe a mensagem de que precisa ter tudo sob controle para poder voltar ao normal, ao equilíbrio e à tranquilidade, por outro lado, se o problema não tiver uma solução mental quase que imediata - ''como o que acontece na maioria dos casos'' - surge o quadro de ansiedade patológica, que tende a piorar com os anos se não for controlada.

Identificar para controlar

''Psiquicamente ela aparece como uma aflição, uma pressa, um pensamento acelerado, com conteúdos predominantemente negativos e uma sensação de necessidade de controle e perigo iminente'', diz ele.

A partir daí, o que é sentido pelo psicológico afeta diretamente o físico. Além dos sentimentos negativos, taquicardia, sudorese, tremores, tensão muscular, vontade de ir mais vezes ao banheiro e dores de cabeça estão entre os sintomas mais comuns. 

''Todo tipo de alteração física, exacerbação de problemas pré-existentes ou um quadro de excitação crônica podem levar também ao estresse e à depressão'', acrescenta o médico. No trabalho, sua presença pode ainda diminuir a capacidade de concentração, causar excesso de preocupação e atitudes defensivas em exagero.

Segundo o psiquiatra, é possível identificar os primeiros sintomas da ansiedade. São eles: o corpo fica tenso, surge uma necessidade de se movimentar fisicamente (mexer pés ou mãos e inquietação em geral), a respiração fica mais acelerada, e o pensamento agitado (muitas ideias passam pela cabeça de forma acelerada), além de uma confusão mental, sem saber ao certo o que pensar e como agir.

Segundo Efraim, as ideias servem para orientar e não para acelerar a mente. Ele dá a dica e garante que a melhor maneira de usar a ansiedade para o bem é, quando ela surgir, tentar esvaziar a cabeça e trabalhar a autoconfiança, para depois buscar uma solução para o problema.

''Abrir mão mentalmente de sua meta e objetivo por um tempo, da necessidade do controle, aprender a pensar menos e se preocupar menos - só até recuperar o equilíbrio - podem ajudar enquanto ela ainda não esta em níveis patológicos'', aconselha, lembrando que os medicamentos para tratamento podem ter efeitos colaterais desagradáveis.

Respire fundo

Uma vez que a ansiedade é identificada, a primeira atitude a ser tomada é focar na respiração. Ela é importante, porque, segundo ele, tem a capacidade de controlar o corpo e a mente. O psiquiatra explica que a frequência respiratória precisa ser diminuída.

''Deve-se inspirar lentamente e encher os pulmões. Em seguida, expirar e tirar todo o ar deles, também de forma lenta. Este tipo de exercício deve ser feito por pelo menos durante 10 minutos e sempre tentando manter a cabeça vazia. Os pensamentos precisam sair da mente junto com o ar expirado'', ensina.

Matéria produzida para o site Bradesco Universitarios em 09/07/2010

 
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