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Trabalho, emprego e novos nichos
 
Especialistas falam sobre novas demandas do mercado, cada vez com menos vagas de emprego, porém com muitas oportunidades de trabalho. Entre os campos promissores estão os dos produtos "verdes".
 
22 de março de 2010
por Camila Passetti
 

O mercado de trabalho passa por grandes mudanças e os jovens precisarão estar abertos a entendê-las, e até a abrir mão de conceitos transmitidos pelas gerações anteriores, se quiserem trilhar um caminho de sucesso profissional.

Para dois especialistas ouvidos pelo Bradesco Universitários, uma das marcas dos tempos atuais é a substituição do conceito de emprego pelo de trabalho. Isso significa que o velho emprego de carteira assinada pode estar rareando, mas que existem grandes oportunidades para quem tiver capacidade de empreendedorismo e autonomia, independentemente de sua área de atuação.

"A relação de trabalho está mudando. Antes, todos eram empregados. Hoje, grande parte é prestador de serviços. As empresas modernas cobram por metas e não pelo cumprimento de horário. Estamos na era do serviço, da informação e do conhecimento", afirma Dino Mocsányi, consultor de grandes empresas.

Outro entendedor do assunto é o jornalista Marco Roza, autor do livro "Procurar emprego nunca mais", publicado pela W11 Editores. "Quando se procura trabalho, se busca apresentar respostas baseadas na sua expertise, iniciativa e capacidade de assumir riscos ao apresentar uma solução. Ao procurar emprego, sua expertise é posta às ordens, comando e iniciativa de terceiros e exige a contrapartida de um salário vinculado a uma carteira de trabalho", explica.

Mas, onde procurar trabalho?

Roza acredita que os campos mais favoráveis são aqueles que "combinem a busca do bem-estar com o potencial criado pelos consumidores populares, ou seja, homens e mulheres que, desde o Plano Real em 1994, se aproveitaram da moeda estável e entraram no mercado (...). Trata-se de um mercado em busca de conforto, reconhecimento, bem-estar, saúde, beleza...", diz ele. Ou seja, o mercado do bem-estar está em alta, e ele inclui as classes C e D, tanto como consumidoras quanto como parceiras de negócios.

Reafirmando a teoria do jornalista, o economista norte-americano Paul Zane Pilzer lançou nos Estados Unidos, há sete anos, o livro "The Wellness Revolution"(Editora Wiley, John&Sons), cuja tradução para o português é " A Revolução do Bem-Estar". O autor defende a ideia de que "gastamos dinheiro para nos sentirmos mais saudáveis, mais fortes, para nos fazer ver e ouvir melhor e, enfim, para combater aquilo que chamaríamos de sintomas do envelhecimento".

No livro, ele mostra que há no mundo um mercado de US$ 200 bilhões (valores atualizados para US$ 500 bilhões) para atividades e profissões relacionadas com o bem-estar, como academias, produtores de alimentos saudáveis, médicos e especialistas em prevenção de doenças, técnicos com habilidades que ajudam a retardar o envelhecimento, como massagistas, profissionais da beleza, e profissionais que se ocupam dos idosos, como enfermeiros e cuidadores.

Mercado verde e de energia

Falar sobre bem-estar é também falar sobre futuro, uma preocupação constante nos dias de hoje, com o planeta às voltas com sérios problemas ambientais. Por essa razão, os nichos das profissões e atividades "verdes" são também promissores. 

Para Marco Roza, um desses nichos é o das empresas que trabalham com sistemas de prevenção e controle de poluição e dejetos - como as empresas de reciclagem e de embalagens ambientalmente corretas. A reciclagem de eletroeletrônicos é uma das mais promissoras. Em função da velocidade da inovação tecnológica, a produção de lixo eletrônico é gigantesca e só tem aumentado.

Há todo o campo de produção de bens naturais, sem substâncias químicas criadas em laboratório - de cosméticos ao cultivo de alimentos orgânicos, sem o uso de agrotóxicos. E também para pesquisadores e em empresas que invistam em geração de energia elétrica a partir de fontes renováveis, como ventos (eólica), sol e biomassa.

Porém, não haverá somente espaço para as energias limpas. O que se chama de energia suja, gerada por combustíveis de origem fóssil (gás, petróleo, carvão) ainda oferecerá um campo de boas oportunidades para investimentos.

"Em cinco anos, por conta do pré-sal, o nicho do petróleo estará em pleno desenvolvimento e a demanda por profissionais será altíssima. Do estado de Goiás para cima, principalmente na região Norte, os campos de extração de minério estão a procura de profissionais aptos a lidar com novas tecnologias. Da mesma forma, os nichos de cunho sustentável também estarão na mesma situação. São dois nichos que se contrapõem e que terão mercado", afirma Mocsányi.

Construção civil

Outro segmento que estará em alta nos próximos anos é o da construção civil, principalmente em projetos nas periferias dos grandes centros. Estudos do Sindicato dos Engenheiros de São Paulo indicam que o desperdício de material de construção nas obras executadas na periferia dos grandes centros sem a ajuda de um engenheiro ou técnico de construção civil é da ordem de 50%.

"Recém-formados engenheiros ou técnicos podem fazer uma interface entre as lojas de material de construção e as comunidades em construção permanente e garantir uma redução no custo final e total da obra em cerca de 20%, agregando mais durabilidade e bem-estar, por ser uma obra bem planejada e arejada", sugere Roza.

Matéria produzida para o site Bradesco Universitários em 30/11/2009.

 
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