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Como enfrentar a angústia por não conseguir estágio
 
Psicóloga diz que jovem deve entender que não é culpado por não conseguir vaga em empresas, já que "o emprego acabou". Trabalho, porém, continua existindo e deve ser algo que se faça bem e que dê prazer.
 
17 de junho de 2007
por Paula Quental
 

Há alguns anos, a grande conquista da vida de um jovem era passar no vestibular. Dali para frente bastava estudar, se formar, que o emprego surgiria, como resultado natural. Hoje as coisas mudaram bastante. Conseguir um estágio ou o primeiro emprego é muito mais difícil do que entrar para a faculdade, dizem especialistas.

As concorridíssimas seleções para programas de trainees - em que 2 mil candidatos chegam a concorrer a uma só vaga - estão aí para comprovar. Resultado disso é que os estudantes ou recém-formados se angustiam, tentando corresponder às exigências, devorando informações e regras sobre como enfrentar tais maratonas.

Para a psicóloga Irene Gentilli, que dá aulas em MBA de Gestão de Pessoas na Universidade de São Paulo (USP) e na Universidade São Marcos, os jovens, porém, devem parar de se angustiar e mudar a maneira de ver as coisas:

"A primeira coisa que costumo dizer é que não existe mais emprego. O emprego acabou. Existe trabalho", sentencia.

Segundo ela, o público universitário pode optar por dois caminhos: o emprego de carteira assinada, que vai ser para um número cada vez mais reduzido de pessoas, ou partir para abrir o próprio negócio, "ser empreendedor, fazer acontecer".

A angústia dessa idade, diz Irene, está relacionada a essa dificuldade de encontrar emprego - que nunca foi tão grande como agora e só tende a piorar - e também "ao problema do indivíduo que se pergunta a que veio no planeta".

"Sempre vai haver quem tenha vocação para o emprego, o executivo, aquele que quer sair às cinco da tarde", diz ela. Mas, segundo Irene, cada vez mais o jovem vai ter de buscar alternativas, olhar à volta, descobrir necessidades e buscar atendê-las de forma que obtenha reconhecimento.

"É preciso procurar o que se gosta de fazer, que o reconhecimento vem. E também os pais devem orientar e encaminhar seus filhos para áreas lucrativas", ensina.

Habilidade e competência

Irene Gentilli, que é mestra em comunicação pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da USP e especializada em psicologia clínica e organizacional, explica que o drama vivido pelo universitário que está ingressando no caminho profissional relaciona-se com a diferença entre habilidade e competência:

"Habilidade é como a carteira de habilitação do motorista, que me legitima para dirigir. Competência é a forma como vou usar essa habilitação adquirida: se eu dirijo rápido, cortando o trânsito, ou se vou devagar, colocando uma música para o meu passageiro", compara ela.

A habilidade seria, então, o diploma, enquanto que a competência é o que se faz com ele - e não necessariamente é aquilo que a faculdade ensinou.

Segundo a psicóloga, o jovem tem de parar de se depreciar por não conseguir o emprego que achou que deveria conseguir: "tem de parar de tomar ’tungada’, baixar a auto-estima e ser infeliz", exorta ela.

"É o empregador que não tem cacife. Os pais desses jovens foram criados para o emprego e ensinam isso a eles, mas hoje emprego é uma ’palavra-crime’. Temos de substituir emprego por trabalho", resume.

Recuperando o sentido de trabalho

Segundo a psicóloga, "trabalho é o brinquedo do adulto". Ela lembra que a criança saudável é aquela que está sempre em movimento, "arrepiando, interferindo no ambiente". Da mesma forma, o trabalho deve dar prazer ao adulto.

"Se você souber fazer algo muito bem, você vai vender bem sua idéia, vai encontrar quem precise dela e quem a compre", diz a psicóloga.

Muitas vezes o diploma é só um ponto de partida para se fazer algo totalmente diferente. Ela cita o exemplo do próprio filho, Duílio Gentilli, que cursou rádio e TV na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap), em São Paulo, e hoje promove casamentos e é muito bem-sucedido.

Irene sugere que, se o jovem tem uma profissão como criar videogames, por exemplo, e tem medo de abrir o próprio negócio por não entender e não gostar de contabilidade, que se una a um outro que goste e tenha formação nesta área.

O importante, diz, é enxergar as oportunidades e buscar o que se gosta de fazer - que pode ser conquistado em equipe. Além de trabalho, conclui a professora, "parceria" é a palavra do momento.

Matéria produzida para o site Bradesco Univesitários em 24/10/2005.

 
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1 comentário(s)
 
Concordo que os empregos de carteira assinada só vão diminuir e isso é ruim, estou em busca do meu primeiro emprego procuro em todas as portas mais não acho mas tenho fé que uma hora dessas vou achar uma oportunidade muito boa

Comentário de Amanda andrade gomes, 06/08/2012
 
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