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O perfil do líder no século 21
 
Carisma, inteligência emocional, capacidade de trabalhar em grupo e senso de autoridade estão entre as principais características exigidas pelo mercado. Mas a verdade é que, apesar dos pré-requisitos, não existe fórmula, nem idade, para ser um bom líder.
 
21 de setembro de 2011
por Camila Passetti
 

Nos últimos anos, os gestores de pessoas e responsáveis pelos processos de recrutamento passaram a enxergar outras qualidades, que vão além de carisma e inteligência, em quem pode vir a se tornar um bom líder. Flexibilidade, capacidade de se adaptar às características da equipe, inteligência emocional e senso de autoridade estão entre elas. Mas como saber se o seu perfil, antes mesmo de assumir um cargo de chefia, corresponde às expectativas do mercado?

Segundo a professora Maria Elisa Moreira, também psicóloga, palestrante e consultora especialista em psicologia organizacional, a autoavaliação feita por aqueles que aspiram à liderança é possível. Antes de mais nada, a especialista afirma que valor, ética e integridade são referenciais muito importantes. De resto, o que se busca é uma pessoa certa para estar à frente de cada grupo, com suas peculiaridades e natureza específicas.

''Do mesmo jeito que a empresa deve ter um olhar especial e atento para as pessoas, quem deseja ser líder deve exercitar esse mesmo olhar para as organizações em que atua. Um dos pontos mais importantes de ser avaliado dentro desse processo de escolha mútua são os valores. Se os valores da organização na qual atua são muito próximos do que se acredita, uma parte importante do caminho está resolvida'', diz.

Estudos conduzidos pelo professor Glenn Rowe, da Faculty of Business Administration da Memorial University of Newfoundland (Canadá), indicam que líderes eficazes são indivíduos que, por um lado, personificam as características do grupo, e, por outro, têm qualidades que os diferenciam positivamente dos outros.

Ao comentar a pesquisa, a professora diz que o líder, ao pertencer a um grupo específico de trabalho, deve procurar conhecer e estar com as pessoas de uma maneira mais profunda, e a própria convivência vai delineando o formato das relações.

De acordo com Marcelo Gonçalves, sócio-diretor da BDO, empresa de auditoria, tributos e consultoria, ''é importante que um líder tenha afinidades que lhe permitam criar uma espécie de sinergia com a equipe, pois essa empatia profunda se traduzirá em cumplicidade, companheirismo e, consequentemente, em trabalhos executados com mais entusiasmo e eficiência''.
 
Ele ainda ressalta que o líder eficaz deve ter talentos que o façam merecer sua posição de destaque. ''E estes devem ser muito bem evidenciados, para que não passem despercebidos por aqueles que estão sob seu comando'', dá a dica.

Maria Elisa também defende que a liderança necessita equilibrar o olhar humano em relação às pessoas e o cumprimento de suas tarefas. Segundo ela, essa capacidade também pode ser treinada e desenvolvida.

''O equilíbrio proposto atualmente passa por uma análise crítica do momento que a equipe vive, bem como o nível de maturidade dessa mesma equipe. Basta o líder ter consciência desses três eixos : Tarefas; Pessoas; e Situação'', revela.

Uma bússola

A psicóloga acaba de lançar o livro “Liderar não é preciso: um guia prático para o dia a dia dos líderes”, da Paulinas Editora. O título faz alusão ao famoso verso “Navegar é preciso, viver não é preciso”, do poeta português Fernando Pessoa (1888-1935).

''A vida mesmo não é precisa, não é exata. Daí surgiu o título, pensando que liderar é necessário, mas não é matemático, estático. Existem milhares de situações em que um líder pode passar e, por mais que ele faça 'cálculos', não haverá uma solução exata. Vai depender da maturidade das pessoas envolvidas e do nível de complexidade da situação'', afirma.

De acordo com a autora, a ideia central é auxiliar a compreensão de temas que orbitam o mundo da liderança, como cultura e clima organizacional, motivação, poder, autoconhecimento, estilos de lideranças, entre outros.

''A capa do livro traz uma bússola, símbolo de direção e foco, e por meio dela procuro dar uma dica: o líder só inspira as pessoas a caminhar junto com ele se primeiro ele souber para onde está indo!''

Idade mental
 
Para ser líder não existe uma idade ideal. A professora afirma que, se há 50 anos a imagem do chefe era a de um senhor por volta dos seus 60 anos, hoje esse conceito mudou completamente, e muitos jovens já assumem os cargos de liderança em grandes corporações.

''Não quero afirmar categoricamente que existe uma idade para ser líder. Estou apenas convidando as pessoas a pensarem que as coisas mudaram muito. Hoje, o jovem tem condições de se preparar muito melhor tecnicamente para exercer determinadas funções, mas lhe falta experiência, o que é natural'', destaca.

Ela continua: ''Atualmente, existem nas organizações líderes muito jovens convivendo com líderes mais maduros. Para ambos os casos esse líder deve ser uma pessoa que deve procurar desenvolver-se permanentemente. Pois, ao evoluir, ele certamente atrairá pessoas que queiram fazer o mesmo, e terá organizações querendo tê-lo por perto'', ela conclui.

Matéria produzida para o Bradesco Universitários em 20/08/2010

 
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