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O poder do bom humor
 
Uma atitude bem-humorada pode influenciar uma equipe e um ambiente inteiro, além de contribuir para o sucesso de um projeto.
 
22 de março de 2010
por Camila Passetti
 

O bom humor é mais importante do que se imagina e pode influenciar muito na qualidade da vida humana, tanto individual quanto do grupo. É o que ensina o professor Victor Mirshawka, diretor da Pós-Graduação da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo.

Segundo ele, o humor é fundamental para o êxito de qualquer atividade. Sendo em casa, na rua ou no trabalho, ele age como "um poderoso remédio antiestresse", diz.

O que não quer dizer que alguém mal-humorado não possa ser bem-sucedido no trabalho, avisa. "Mas dificilmente ele será tão feliz como alguém que tenha bom humor. Além disso, se aceitarmos que a condição para o sucesso é a persistência, e persistir requer otimismo, o bom humor assume um importante papel, ao ser um aliado da percepção positiva sobre a vida", ressalta o professor.

Além disso, atualmente, grande parte dos trabalhos exige um profissional pró-ativo, capaz de inovar e trazer ideias frescas à companhia. De acordo com Mirshawka, a criatividade "depende de algo que está intrinsecamente ligado ao bom humor: a capacidade de lidar com a ambiguidade".
 
Como assim? "Uma piada tem sempre um componente de ambiguidade que conduz a um desfecho inesperado, e isto é basicamente a característica de uma ideia criativa: um conceito ambíguo que pode levar a um desfecho inesperado e produtivo. Portanto, o bom humor atua como catalisador no processo de geração de ideias, e sua ausência pode comprometer o processo", explica.

Ele ainda afirma que o humor é fortemente contagiante, independentemente de ser bom ou mau. "Creio que um único indivíduo seja capaz de mudar todo o ambiente, para melhor ou pior, de acordo com seu poder de influência. Tanto com bom humor, como com ira, um indivíduo com alguma liderança ou poder de persuasão contamina seu ambiente, positiva ou negativamente".

Se cada um pode influenciar o outro, da mesma maneira pode ser influenciado. Mas para não se deixar contagiar pelo pessimismo alheio, Mirshawka aconselha a concentração em pensamentos que remetam boas sensações - a criação de um "porto seguro mental" para se resguardar sempre que necessário.

"Uma das maneiras é sempre ter um lugar imaginário para o qual você possa voltar mentalmente quando se vê influenciado pelo mau-humor alheio. Este porto seguro pode assumir várias formas: uma lembrança de algo gostoso, a imagem de um lugar bonito, um sonho que ainda não se realizou, uma piada recente que você tenha escutado, a memória de alguém em quem você confia".

"Experimente pensar agora no cheiro de pão quente, ou num pôr do sol, ou numa brisa de praia, ou num bolo de chocolate, ou na imagem do seu maior amigo de infância, por exemplo. Ou ainda lembrar daquele projeto no qual você vem trabalhando tanto, e que está quase pronto", ele dá as dicas.

"Basta se concentrar nestas lembranças ou desejos por alguns minutos e há uma boa chance do seu estado mental melhorar muito", completa.

Para manter o sorriso no rosto

Assistir ao noticiário todos os dias, enfrentar a competitividade no mercado antes mesmo de conquistar um diploma ou trabalhar só para pagar os estudos, por exemplo, fazem parte da rotina de muitos estudantes. Por isso, não é fácil manter-se otimista e estampar um sorriso sincero no rosto o tempo todo.

"A competência emocional que antes só se esperava de profissionais mais maduros, hoje, se procura em jovens até de 18 anos. Isto é um fato com o qual precisamos conviver, fruto do complexo sistema contemporâneo", afirma o professor Victor Mirshawka.

Porém, ele acredita que a capacidade de tomar atitudes bem-humoradas, mesmo sob esse tipo de pressão, "se resume à palavra 'resiliência', algo como a capacidade de manter a calma em situações de muita pressão, ou manter o rumo depois de uma tragédia".

Para ele, o bom humor e o autocontrole estão ligados essencialmente a dois fatores: "nossas esperanças ou sonhos na vida e nosso sistema de crenças sobre como perceber o mundo", explica.

"No caso da primeira (esperanças ou sonhos), a perspectiva ou vontade de chegar a algum lugar ou criar algo muito específico é o poderoso aliado daqueles que sofrem com uma tempestade no percurso, que desorienta completamente nosso sentido de direção e destrói momentaneamente nosso equilíbrio - é a imagem daquilo que almejamos que nos faz retomar o rumo".

"No caso da segunda (sistema de crenças), todos temos o livre arbítrio para pelo menos escolher como vamos enxergar os fatos da vida, pelo lado bom, ou pelo lado ruim: as duas interpretações são sempre possíveis, mas cabe a cada um determinar qual delas vai usar".

Sua maior recomendação para desenvolver essas capacidades emocionais de forma positiva é buscar ser autêntico e refletir sobre si mesmo e o mundo ao redor. "Isto significa estar consciente de sua auto-imagem, de suas crenças, de suas verdades e agir de acordo com elas", explica.

"Para sorrir de coração, precisamos acreditar autenticamente em algo, pois desta forma o sorriso será íntegro e verdadeiro. Isto depende de um processo constante de reflexão que constrói a percepção de quem somos ao longo de toda uma vida, e que nos permite enxergar o esquema maior das coisas e rir das bobeiras do dia a dia".

Isso não quer dizer que, ao assumir essas atitudes, a vida será sempre um mar de rosas, porque "não há vida sem drama".

"É da natureza humana sofrer para aprender. O conforto vem de saber que o sofrimento é uma parte importante na evolução, e, como comentei antes, é necessário ter algo a que se agarrar quando necessário: um sonho, uma esperança, um sistema de crenças positivo, um amigo, uma lembrança boa", ele relembra.

Matéria produzida para o site Bradesco Universitários em 10/08/2009.

 
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