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Criatividade é cada vez mais valorizada
 
O estagiário e o profissional em início de carreira devem estudar muito o momento certo de apresentar ideias e mostrar o potencial criativo. Humildade e capacidade de ouvir e observar são um bom começo, diz especialista.
 
28 de novembro de 2006
por Paula Quental
 

A pressão no mercado de trabalho por inovação ou geração de novas idéias e produtos é tão grande que os jovens profissionais já iniciam suas carreiras querendo provar o próprio potencial criativo. São levados a acreditar que só preserva o emprego quem tem criatividade.

Isso não deixa de ser verdade. Porém, como alguém que acaba de chegar, a exemplo do estagiário ou o recém-formado no primeiro emprego, deve agir para que suas idéias geniais sejam ouvidas?

Para a consultora especialista em criatividade e inovação Gisela Kassoy, a ânsia por apresentar as próprias idéias, porém, deve ser um pouco contida. Segundo ela, para quem está começando, a melhor atitude é “ir devagar com o andor”.

“Deve-se aprender a observar e ficar ligado em tudo o que está acontecendo no ambiente. A capacidade de absorver o que está à volta é um tipo de criatividade”, ensina ela. “Os publicitários fazem muito isso”.

Gisela conta que, como consultora, já foi procurada por empresas que tinham problemas com seus trainees:

“Elas queriam trabalhar com ‘sangue novo’, mas os trainees começaram a ditar regras, tinham postura arrogante. Essa transposição da teoria ensinada na universidade para a prática é mais complicada do que se pode imaginar”, diz.

Cuidado para não dar ‘bola fora’

Formada em comunicação social pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), em São Paulo, e com pós-graduação em Metodologia do Ensino da Criatividade na Creative Education Foundation da Universidade de Nova York (EUA), Gisela alerta os novatos para ter cuidado para “não dar muita bola fora”.

Ela lembra que quem é novo num ambiente de trabalho é facilmente rotulado, então uma iniciativa errada pode prejudicar e muito o jovem profissional. O universitário ou recém-formado, segundo ela, “tem de ser mais receptivo, saber ouvir”.

“A moçada corre riscos com esse tipo de atitude de mostrar que é bom dando muita opinião, e isso no fundo pode ser insegurança”, diz. “O melhor é evitar se arriscar antes de ser aceito no grupo”.

Essa atitude cautelosa, porém, nada tem a ver com deixar de se expressar ou procurar “vender” as próprias idéias dentro de uma empresa.

Para Gisela, que se formou também como Facilitadora de Grupos de Geração de Idéias e em Liderança Criativa pelo Center for Creative Leadership, na Carolina do Norte (EUA), a criatividade é fundamental, tem de ser estimulada, até porque “é o potencial humano que leva a inovar”.

E inovação, como dissemos no início, é o que move a economia hoje.

Expor a idéia de forma certa

Além de aprender a captar o que acontece no ambiente, segundo a consultora Gisela, o estagiário ou profissional em início de carreira que quer expor suas idéias deve buscar a pessoa certa para ouvi-las.

“Expressar idéias tem que ser uma coisa muito tática, muito política, e para a pessoa adequada”, diz.

Outra questão a levar em conta é verificar se as idéias estão de acordo com os valores e objetivos da empresa. Por exemplo, se a empresa está investindo alto no conceito de qualidade de vida, o jovem terá mais possibilidade de sucesso se o projeto que desenvolveu for nessa linha.

Uma quarta questão, de acordo com ela, é verificar se é o momento certo. Por exemplo, nada de idéias que envolvam muito investimento se a hora é de contenção de despesas. É melhor guardá-la e apresentá-la oportunamente.

Gênio incompreendido

Uma queixa comum de quem é muito criativo é a de que o chefe não soube valorizar suas idéias e, mais que isso, acabou aproveitando-as mais para frente e sem dar os devidos créditos.

De acordo com Gisela Kassoy, geralmente o que acontece é a pessoa não conseguir expressar direito a própria idéia. E, apesar de haver mesmo casos de má-fé, o mais comum, segundo a consultora, é que uma idéia mal exposta fique no inconsciente da pessoa que ouviu, ou pelo menos parte dela.

O resultado é que este ouvinte pode elaborar melhor e apresentar algo parecido, mais para frente, convicto de que foi o autor.

Para que isso não aconteça, segundo Gisela, é importante que o jovem exponha suas idéias com clareza e de forma objetiva. Ela sugere, por exemplo, que a idéia seja transformada num projeto, com custo-benefício calculado, objetivo claro, pontos positivos e negativos e formas de solucionar os pontos negativos.

“Com isso aumenta-se a possibilidade de a idéia ser comprada e diminui-se o risco da bola fora”, diz.

Uma outra dica da consultora é dar um bom nome ao projeto, que já explique bem o que ele é, que traga embutido o conceito. E que ainda fique na memória de quem está ouvindo. Gisela cita um exemplo, segundo ela, clássico:

“Quando o walkman foi lançado no mercado, ele tinha um outro nome, uma marca, que não dizia nada sobre o produto. E ninguém comprava. Só quando deram este nome, que já traz o conceito do produto (a idéia do portátil) é que ele passou a vender. Isto é, o conceito tem de ir na frente”, resume ela.

Matéria produzida para o site Bradesco Universitários em 17/10/2005.

 
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